Valor Econômico: 08/10/2013
A União Europeia (UE) quer um acordo com o Brasil sobre matérias-primas estratégicas na área industrial como reação ao crescente controle chinês no mercado global de commodities. Em entrevista ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de Indústria e Empreendedorismo, Antonio Tajani, disse que o tema faz parte de sua agenda na visita que fará ao Brasil na quinta e sexta-feira.
"Há uma situação em que a China tenta ter monopólio de matérias-primas industriais e é preciso impedir isso", afirmou Tajani, que estará em Brasília para preparar o encontro UE-Brasil, marcado para fevereiro em Bruxelas, onde gostaria de assinar um acordo.
A UE já tentou a mesma iniciativa sobre matérias-primas em 2011, numa estratégia para garantir acesso a commodities e a competitividade europeia. Tajani, porém, diz que a proposta só envolve matérias-primas industriais - e não agrícolas. Aos brasileiros sempre interessou principalmente abordar commodities agrícolas. Para certos negociadores, o problema é que a Europa dá ênfase ao abastecimento e ignora a ótica do mercado e do produtor.
A União Europeia (UE) quer um acordo com o Brasil sobre matérias-primas estratégicas na área industrial como reação ao crescente controle chinês no mercado global de commodities. Em entrevista ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o vice-presidente da Comissão Europeia e comissário de Indústria e Empreendedorismo, Antonio Tajani, disse que o tema faz parte de sua agenda na visita que fará ao Brasil na quinta e sexta-feira.
"Há uma situação em que a China tenta ter monopólio de matérias-primas industriais e é preciso impedir isso", afirmou Tajani, que estará em Brasília para preparar o encontro UE-Brasil, marcado para fevereiro em Bruxelas, onde gostaria de assinar um acordo.
A UE já tentou a mesma iniciativa sobre matérias-primas em 2011, numa estratégia para garantir acesso a commodities e a competitividade europeia. Tajani, porém, diz que a proposta só envolve matérias-primas industriais - e não agrícolas. Aos brasileiros sempre interessou principalmente abordar commodities agrícolas. Para certos negociadores, o problema é que a Europa dá ênfase ao abastecimento e ignora a ótica do mercado e do produtor.
Antonio Tajani, da UE: "No Brasil, as empresas europeias têm problemas para trabalhar"
