Um dos principais objetivos da cúpula deve ser obter um consenso interno sobre um possível tratado comercial com a União Europeia. O tema foi reavivado em 2010, depois de vários anos de paralização, e será um desafio para a Venezuela, que foi integrada ao bloco recentemente. Na semana passada, o presidente uruguaio Pepe Mujica afirmou que é "iminente" a definição de uma proposta que será entregue à UE "provavelmente no fim do ano".
No entanto, o assunto suscita divergências dentro do bloco, entre os países que defendem o livre mercado e outros, a favor de uma política comercial protecionista. O vicepresidente argentino, Amado Boudou, por exemplo, afirmou neste mês que um acordo entre a União Europeia e o Mercosul só avançará se todos os interesses forem contemplados. De acordo com ele, até agora, as negociações entre os países desenvolvidos e os latinoamericanos "foram sempre muito desequilibradas".
Outro assunto que deve estar na ordem do dia é a normalização da situação do Paraguai, que foi suspenso do bloco depois a polêmica destituição, em junho de 2012, do presidente Fernando Lugo. Com a eleição de Horacio Cartes em agosto, o Mercosul reverteu o embargo, mas a volta plena não aconteceu, desta vez por decisão do próprio Paraguai. Assunção insiste na revisão da integração da Venezuela, que aconteceu durante a suspensão paraguaia. Até então, a integração havia esbarrado justamente no veto do Paraguai.
No entanto, o assunto suscita divergências dentro do bloco, entre os países que defendem o livre mercado e outros, a favor de uma política comercial protecionista. O vicepresidente argentino, Amado Boudou, por exemplo, afirmou neste mês que um acordo entre a União Europeia e o Mercosul só avançará se todos os interesses forem contemplados. De acordo com ele, até agora, as negociações entre os países desenvolvidos e os latinoamericanos "foram sempre muito desequilibradas".
Outro assunto que deve estar na ordem do dia é a normalização da situação do Paraguai, que foi suspenso do bloco depois a polêmica destituição, em junho de 2012, do presidente Fernando Lugo. Com a eleição de Horacio Cartes em agosto, o Mercosul reverteu o embargo, mas a volta plena não aconteceu, desta vez por decisão do próprio Paraguai. Assunção insiste na revisão da integração da Venezuela, que aconteceu durante a suspensão paraguaia. Até então, a integração havia esbarrado justamente no veto do Paraguai.