Lisboa terá 110 bikes elétricas de uso compartilhado

por RedacaoT1
Sistema de aluguel de bicicletas elétricas na capital portuguesa começa a funcionar no primeiro semestre de 2014. Serão 22 estações espalhadas pela cidade.
Lisboa investe em mobilidade com bicicletas compartilhadas. Foto: Reprodução
Em Portugal, a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel) está em fase de implantação de um sistema de bicicletas elétricas de uso compartilhado, previsto para entrar em operação plena no primeiro semestre de 2014.
O sistema funcionará, numa fase inicial, com 110 bicicletas em 22 estações pela cidade. E entre 16 e 22 de setembro, durante a Semana Europeia da Mobilidade, haverá uma apresentação pública dos veículos protótipos do sistema.

“Com este tipo de bicicletas será mais fácil vencer os desníveis existentes na cidade, os quais, à excepção da zona das colinas, não têm inclinações elevadas, residindo o problema na sua grande extensão”, revela o vereador da Mobilidade na Câmara de Lisboa, Fernando Nunes da Silva. Nos casos de vias mais íngremes, admite, a solução seria a introdução de elevadores ou funiculares, bem como de rampas rolantes para bicicletas, à semelhança do que existe em outras cidades com situações semelhantes.
Facilitar a pedalada
Nas 22 estações previstas, os ciclistas poderão “alugar uma bicicleta deixando-a a carregar (a bateria) mais à frente, em outro ponto do circuito”, explica Óscar Rodrigues, da Direcção de Mobilidade e Novos Projectos da Emel. As bicicletas deste sistema “bike-sharing” são dotadas de um mecanismo que aciona automaticamente o carregamento elétrico em ladeiras e locais com algum desnível.
“A ideia é que a bicicleta facilite automaticamente a pedalada nos locais mais íngremes, quando o ciclista estiver a subir a Calçada do Marquês de Abrantes ou a Rua do Salitre, como se de um sítio plano se tratasse”, comenta Óscar Rodrigues. As estações serão instaladas na zona central de Lisboa.
O custo do serviço ainda não foi definido, porque falta concluir o cálculo do investimento no projeto. Os preços devem variar conforme o tempo e a forma de utilização da bicicleta – pode ser um preço por hora de uso ou até um preço especial no aluguel para grupos, adiantou o diretor da Emel.
O sistema de uso compartilhado, que em muitas cidades funciona com bicicletas tradicionais, prevê a adoção das novas tecnologias para contratação do serviço. “O usuário poderá reservar uma bicicleta a partir de seu ‘smartphone’, por exemplo.
Fonte: Ambiente Online