26/11/12 13:40
Curva de juros futuros da BM&F Bovespa acompanha queda dos índices acionários das principais Bolsas e opera em baixa.
Após a última sessão no mercado do câmbio doméstico, quando o Banco Central (BC) voltou a intervir com um leilão de venda, tendo levado o dólar a uma baixa de 0,76%, o que prevalece nesta segunda-feira (26/11) é a estabilidade.
A moeda americana operava sem variação percentual frente ao real nesta primeira etapa do pregão, negociada a R$ 2,082 na venda.
A falta de uma variação mais expressiva não é exclusividade do real, já que o Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, avançava apenas 0,04%.
"O novo teto está dado: R$ 2,10. Sendo, contudo, necessário que o governo evite a volatilidade para passar confiança ao setor industrial a respeito do novo preço intermediário para que possa viabilizar seus negócios", afirma Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, em relatório.
"O governo precisa que a indústria seja reanimada e passe a investir, produzir, gerar emprego e renda, e assim contribuir para o crescimento do PIB", completa o especialista.
Juros
As preocupações que persistem no mercado financeiro geram pressão de baixa nos índices acionários das principais bolsas mundiais, o que favorece um fechamento da curva de juros futuros da BM&FBovespa.
Mais negociado, com giro de R$ 27,183 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 recuava de 7,33% para 7,32%, enquanto o para janeiro de 2015 cedia de 7,97% para 7,93%, com volume de R$ 2,338 bilhões.
Além do mau humor dos investidores, outro ponto que contribui para a diluição dos prêmios é o boletim Focus, no qual os economistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram sua previsão para o IPCA em 2012, de 5,45% para 5,43%.
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