Exportações de trading companies somam US$ 13,654 bilhões até julho

Brasília (28 de agosto) – Nos primeiros sete meses de 2013, as exportações brasileiras realizadas via trading companies somaram US$ 13,654 bilhões e as importações do segmento foram de US$ 2,462 bilhões. Com isso, a corrente de comércio do setor totalizou US$ 16,116 bilhões e o saldo positivo alcançou US$ 11,191 bilhões.

Em relação ao total vendido pelo Brasil ao exterior no período (US$ 135,231 bilhões), as exportações das empresas trading companies representaram 10,1%. Já em relação ao total importado pelo país até junho (US$ 140,221 bilhões), a participação foi de 1,8%.
No comparativo com o mesmo período de 2012, as vendas brasileiras dessa categoria de empresas (US$ 14,185 bilhões) recuaram 3,7% e as aquisições (US$ 2,960 bilhões) diminuíram 16,8%. O saldo entre janeiro e julho do ano passado foi de US$ 11,226 bilhões e houve redução de 14% em relação ao mesmo período deste ano. A corrente de comércio foi de US$ 17.145 bilhões, em 2012, e retrocedeu 6%.

Mercados

O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, no semestre, foi a China, com vendas de US$ 5,877 bilhões, representando 43,1% do total exportado. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 1,159 bilhão, participação de 8,5%), Países Baixos (US$ 752,1 milhões, 5,5%), Coreia do Sul (US$ 729 milhões, 5,3%) e Alemanha (US$ 524,9 milhões, 3,8%).

No acumulado até julho, a China é também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras, com transações de US$ 536,5 milhões, valor equivalente a 21,8% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 469,8 milhões, participação de 19,1%), seguida por Estados Unidos (US$ 390,6 milhões, 15,9%), Reino Unido (US$ 205,2 milhões, 8,3%) e México (US$ 148,1 milhões, 6%).

Produtos

As exportações de produtos básicos responderam por 88,1% do valor exportado por essa categoria de empresas. Nesta pauta, destacaram-se: minério de ferro (US$ 7,936 bilhões, participação de 58,1% do total exportado), soja em grão (US$ 2,822 bilhões, 20,7%), milho em grão (US$ 582,2 milhões, 4,3%), farelo de soja (US$ 360,1 milhões, 2,6%), e carne de frango (US$ 180 milhões, 1,3%).

No conjunto dos industrializados (11,9%), os bens manufaturados representaram 8,5% da pauta e os semimanufaturados, 3,4%. Os principais produtos industrializados vendidos, no período, foram: suco de laranja congelado (US$ 403,6 milhões, 3%), açúcar em bruto (US$ 370,7 milhões, 2,7%), café solúvel (US$ 110,4 milhões, 0,8%), suco de laranja não congelado (US$ 100,2 milhões, 0,7%), e açúcar refinado (US$ 72,5 milhões, 0,5%).

Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 98,2% (93,8% de manufaturados e 4,4% de semimanufaturados) e os produtos básicos corresponderam 1,8%. Os bens mais adquiridos pelo setor no semestre foram: automóveis de passageiros (US$ 870,8 milhões, participação de 35,4% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 171,0 milhões, 7%), pneumáticos (US$ 116 milhões, 4,7%), máquinas e aparelhos de terraplanagem (US$ 106,1 milhões, 4,3%), e máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 84 milhões, 3,4%).

Trading companies

As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.

Acesse os dados da balança comercial das trading companies

Assessoria de Comunicação Social do MDIC