Porto de Paranaguá: Aporte de R$ 1,2 bi em curso

RedacaoT1
Foto: Asscom / Appa /Daniel Derevecki
Enquanto as novas licitações não saem, desde 2012 estão em curso investimentos privados que totalizam quase R$ 1,2 bilhão em Paranaguá.
Além do aporte de R$ 100 milhões da Rocha Terminais Portuários e Logística para fertilizantes, grandes terminais que atuam em outros segmentos também fazem melhorias.
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), terceiro maior do país, está finalizando um aporte de R$ 365 milhões na compra de novos equipamentos e na ampliação do cais.
O conjunto de investimentos aumentará em pelo menos 25% a capacidade de movimentação do terminal, que passará a ser de 1,5 milhão de Teus (contêineres de 20 pés).
Luiz Antônio Alves, principal executivo do TCP, diz que o terminal já tem autorização para atender embarcações de 368 metros, que carregam entre 12 mil e 13 mil contêineres e ainda não frequentam a Costa Leste da América Latina, o que deverá começar a acontecer em um ano.
Como os serviços que chegam a Paranaguá tipicamente param antes no porto de Santos, os navios chegam ao Sul mais leves. “Assim, o calado de Paranaguá não restringe a chegada desses navios”, diz Alves.
A Cattalini Terminais Marítimos, empresa de movimentação de líquidos com a maior capacidade de estocagem concentrada num mesmo porto da América do Sul, também se prepara para outra expansão.
Suas instalações têm capacidade estática de tancagem para 380 mil metros cúbicos, ou 54% da oferta para líquidos de Paranaguá, mas essa oferta deverá quase dobrar com a construção do quarto parque de tancagem.
O investimento será em duas etapas. Na primeira, que será concluída em 2015, serão entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões, diz o presidente da empresa, José Paulo Fernandes.
“Nosso plano era começar a construir em julho. Mas por conta do licenciamento ambiental ainda em curso e o projeto de impacto de vizinhança, ainda não iniciamos”.
Já a Pasa – Paraná Operações Portuárias, que atua na exportação de açúcar, investe R$ 89 milhões na construção de seu terceiro armazém, com capacidade estática para 65 mil toneladas e em um conjunto de moegas ferroviária e rodoviária.
A capacidade de movimentação da empresa aumentará para 7 milhões de toneladas por ano, conforme o diretor Pérsio Souza de Assis.
 Fonte: Valor Econômico, Por  Fernanda Pires