Galp descobre mais petróleo no Brasil

A nova descoberta da Galp foi em terra, num poço perfurado em Sergipe-Alagoas. Mas a Petrobras, num consórcio offshore onde a Galp participa em 10%, também voltou a descobrir mais petróleo perto do campo Tupi.

A Galp anunciou a descoberta de petróleo num bloco terrestre localizado na bacia de Sergipe-Alagoas, no Brasil, refere a Galp.

O bloco é o SEAL-T-429, é operado pela Galp e o respectivo poço tem uma profundidade de 1070 metros.

Na zona offshore, na bacia de Santos, a Petrobras também anunciou uma nova descoberta no bloco BM-S-11, num consórcio onde a Galp tem 10%.Na zona terrestre, os indícios de petróleo foram descobertos no bloco SEAL-T-429, que foi adquirido pela Galp em consórcio com a Petrobras na sétima Rodada de Licitações efetuada pelas autoridades brasileiras em 2005.

Novo poço a 5260 metros de profundidade

Na zona offshore, no mar da bacia de Santos, a Petrobras também notificou a descoberta de indícios de petróleo, na zona do campo Tupi, no bloco BM-S-11. O poço desta nova descoberta offshore deverá ser perfurado até uma profundidade de 5260 metros. A exploração do bloco BM-S-11 pertence ao consórcio formado pela Petrobras (65%), BG (25%) e Galp (10%).

No desenvolvimento da exploração petrolífera terrestre, a Galp já participou na perfuração de quatro poços de exploração na bacia de Sergipe-Alagoas, designadamente, o Ananda, o Krishna, o Sati e o Maya, e um poço de avaliação, o Svara.

Duas descobertas: Ananda e Krishna

A Galp refere que, destes poços perfurados em Sergipe-Alagoas, foram anunciadas duas descobertas no Ananda e no Krishna.

"Foi já apresentado um plano de avaliação à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e neste momento estão a decorrer estudos relacionados com esta avaliação", explica a Galp.

Na bacia de Sergipe-Alagoas, a Galp já tinha devolvido à ANP, em 2009, o bloco SEAL-T-456. Por outro lado, devido a condições climatéricas adversas, tinha adiado para 2010 os testes de longa duração nos dois blocos que foram mantidos nesta bacia.

Em dimensão e potencial, as operações terrestres não são comparáveis com as que são desenvolvidas no offshore marítimo, mas a Galp encara os projectos terrestres como "uma forma de adquirir experiência como operador" e, igualmente, "aumentar os níveis de produção no Brasil".