De A Tribuna On-line
Apesar da grande quantidade de lama que chegou no Canal do Porto de Santos, após a tempestade ocorrida na última sexta-feira, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) afirmou que não foram verificados prejuízos à navegação no Estuário. A tempestade provocou a queda de barreiras e o transbordamento de rios. Grande parte dessas águas desembocaram na via de navegação do complexo santista.
Na manhã de sábado, imagens áereas mostravam alguns trechos da via navegável, entre Cubatão e a região do Valongo, em Santos, tomados por uma água barrenta e com resíduos provenientes dos escorregamentos. A tempestade alcançou índices pluviométricos elevados - 180 milímetros, o que corresponde a um dia inteiro de chuva, em apenas duas horas, na região da Serra do Mar.
Segundo a Codesp, as tempestades de verão, que possuem característica volumosa e intensa, não costumam provocar assoareamentos no canal. O mais comum é o problema ser verificado após a ocorrência das ressacas de inverno, fenômeno que pode ocorrer a partir do início do outuno, e leva à formação de ondas maiores do que as de costume, com alturas superiores a 2,5 metros de altura. Elas chegam à costa com força e de forma mais lenta (com duração 10 vezes superior a uma onda normal).
Ainda de acordo com a companhia, durante a dragagem de manutenção do canal do Porto de Santos, realizada periodicamente, suas equipes vão avaliar possíveis alterações na profundidade.
Na manhã de sábado, imagens áereas mostravam alguns trechos da via navegável, entre Cubatão e a região do Valongo, em Santos, tomados por uma água barrenta e com resíduos provenientes dos escorregamentos. A tempestade alcançou índices pluviométricos elevados - 180 milímetros, o que corresponde a um dia inteiro de chuva, em apenas duas horas, na região da Serra do Mar.
Segundo a Codesp, as tempestades de verão, que possuem característica volumosa e intensa, não costumam provocar assoareamentos no canal. O mais comum é o problema ser verificado após a ocorrência das ressacas de inverno, fenômeno que pode ocorrer a partir do início do outuno, e leva à formação de ondas maiores do que as de costume, com alturas superiores a 2,5 metros de altura. Elas chegam à costa com força e de forma mais lenta (com duração 10 vezes superior a uma onda normal).
Ainda de acordo com a companhia, durante a dragagem de manutenção do canal do Porto de Santos, realizada periodicamente, suas equipes vão avaliar possíveis alterações na profundidade.