Balança comercial tem superávit de US$ 558 mi na 3ª semana de julho

Agência T1

Foto: Dado Galdieri/Bloomberg

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 558 milhões na terceira semana de julho, informou, nesta segunda-feira, 22, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O valor resulta de US$ 5,371 bilhões em exportações e US$ 4,813 bilhões em importações.

O resultado reverteu o saldo acumulado do mês, que agora é superavitário em US$ 137 milhões. No acumulado de 2013, o déficit na balança comercial é de US$ 2,955 bilhões.

A média diária de US$ 960,3 milhões nas exportações, nas três primeiras semanas de julho, é 0,6% superior à média diária de US$ 954,7 milhões dos embarques realizados em todo o mês de julho do ano passado. Esse aumento é explicado por um maior embarque de produtos básicos e manufaturados.

Exportações

As exportações de produtos básicos subiram 3,6%, de US$ 454,2 milhões da média diária de julho de 2012 para US$ 470,6 milhões no acumulado deste mês.

O resultado foi puxado, principalmente, por soja em grão, minério de cobre, carne bovina, suína e de frango, fumo em folhas, farelo de soja e minério de ferro.

Já os manufaturados apresentaram alta de 5,6% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 361,9 milhões) com julho ano passado (US$ 342,8 milhões).

As maiores altas foram registradas nas vendas de plataforma de extração de petróleo, automóveis, aviões, medicamentos, hidrocarbonetos, óleos combustíveis e tratores.

No caso dos semimanufaturados, a média caiu 23,7%, passando de US$ 138,4 milhões em julho de 2012 para US$ 105,6 milhões no acumulado deste mês. O resultado se deve ao menor embarque de semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, ferro-ligas e açúcar em bruto.

Importações

Na outra ponta, as importações subiram 15,4% até a terceira semana de julho, com média diária de US$ 951,2 milhões, ante US$ 824,4 milhões em todo o mês de julho do ano passado.

Nessa comparação, cresceram os gastos, principalmente, com cereais e produtos de moagem (+55,0%), combustíveis e lubrificantes (+47,1%), instrumentos de ótica e precisão (+28,7%), farmacêuticos (+27,8%) e siderúrgicos (+12,3%).

Fonte: Valor Econômico, Por Lucas Marchesini