A não intervenção do Banco Central (BC) para impedir que a cotação da moeda americana ultrapassasse o nível de R$ 2,00 trouxe a curva de juros futuros para cima.
O inesperado recrudescimento da crise fiscal na Europa, por conta do pequeno Chipre, levou o dólar a completar nesta quinta-feira (21/3) a oitava alta ante o real em nove sessões, e mostrou que o teto informal do governo não está fixado no patamar de R$ 2,00.
A moeda americana encerrou os negócios com valorização de 1,05%, cotada a R$ 2,011 para venda.
A última vez que a alta do dólar no fechamento superou a casa de 1% foi em 30 de novembro do ano passado, quando subiu 1,62%, a R$ 2,13.
Além disso, a divisa não fechava acima de R$ 2,00 desde 28 de janeiro, quando ficou em R$ 2,0014.
"Os estrangeiros vinham com posições vendidas, e com esses acontecimentos no Chipre eles começam a desfazer posições", diz André Ferreira, diretor da Futura Corretora.
Na avaliação do especialista, a tendência é que o Banco Central (BC) volte a intervir quando a cotação da divisa dos Estados Unidos estiver ao redor de R$ 2,05, mas lembra que aparições de surpresa da autoridade não devem ser descartadas.
Ainda assim, a alta mais forte do real nesta quinta, afirma Ferreira, não decorreu de consultas do BC às mesas de câmbio.
"Se amanhã a alta continuar acima de 1%, pode acontecer alguma coisa, mas nunca é certeza".
Juros
A curva de juros futuros da BM&FBovespa, que operava próxima da estabilidade na primeira parte do sessão, ganhou força de alta pela tarde.
"Com o dólar acima de R$ 2,00, e como o BC não entrou, o mercado se assustou um pouco com a perspectiva da inflação", fala Paulo Petrassi, gestor da Leme Investimentos.
Mais negociado, com giro de R$ 28,701 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subiu de 7,80% para 7,84%, enquanto o para janeiro de 2015 avançou de 8,53% para 8,59%, com volume de R$ 25,555 bilhões.
O inesperado recrudescimento da crise fiscal na Europa, por conta do pequeno Chipre, levou o dólar a completar nesta quinta-feira (21/3) a oitava alta ante o real em nove sessões, e mostrou que o teto informal do governo não está fixado no patamar de R$ 2,00.
A moeda americana encerrou os negócios com valorização de 1,05%, cotada a R$ 2,011 para venda.
A última vez que a alta do dólar no fechamento superou a casa de 1% foi em 30 de novembro do ano passado, quando subiu 1,62%, a R$ 2,13.
Além disso, a divisa não fechava acima de R$ 2,00 desde 28 de janeiro, quando ficou em R$ 2,0014.
"Os estrangeiros vinham com posições vendidas, e com esses acontecimentos no Chipre eles começam a desfazer posições", diz André Ferreira, diretor da Futura Corretora.
Na avaliação do especialista, a tendência é que o Banco Central (BC) volte a intervir quando a cotação da divisa dos Estados Unidos estiver ao redor de R$ 2,05, mas lembra que aparições de surpresa da autoridade não devem ser descartadas.
Ainda assim, a alta mais forte do real nesta quinta, afirma Ferreira, não decorreu de consultas do BC às mesas de câmbio.
"Se amanhã a alta continuar acima de 1%, pode acontecer alguma coisa, mas nunca é certeza".
Juros
A curva de juros futuros da BM&FBovespa, que operava próxima da estabilidade na primeira parte do sessão, ganhou força de alta pela tarde.
"Com o dólar acima de R$ 2,00, e como o BC não entrou, o mercado se assustou um pouco com a perspectiva da inflação", fala Paulo Petrassi, gestor da Leme Investimentos.
Mais negociado, com giro de R$ 28,701 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subiu de 7,80% para 7,84%, enquanto o para janeiro de 2015 avançou de 8,53% para 8,59%, com volume de R$ 25,555 bilhões.