MDIC destaca papel dos supermercados no desenvolvimento nacional

MDIC destaca papel dos supermercados no desenvolvimento nacionalBrasília (26 de abril) - O secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Ribeiro, ressaltou nessa quinta-feira, em São Paulo, a contribuição da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para o crescimento do setor de varejo no país.


"A Abras foi a entidade que mais apresentou propostas construtivas ao Conselho de Comércio do Plano Brasil Maior, lançado em 2012 pelo governo federal", afirmou, ao lembrar que o setor está trabalhando em sintonia com o Governo Federal para repassar à população, via redução de preços, os benefícios das desonerações e reduções de custos estruturais implementados pelo governo. Elogiou ainda os esforços dos empreendedores do Autosserviço na ampliação da inovação e eficiência de seus empreendimentos.

"Temos redes supermercadistas de classe mundial no Brasil, o que aponta para oportunidade de internacionalização dessas marcas nacionais", destacou Humberto Ribeiro. O secretário fez a declaração durante a cerimônia de lançamento do Ranking Abras, promovido pela entidade em parceira com a Nielsen Brasil para homenagear as 20 maiores empresas em faturamento do setor e também aquelas que se destacaram nos quesitos eficiência e produtividade. Em seu discurso, o presidente da Abras, Fernando Yamada, citou o Plano Abras Maior, lançado pela entidade em janeiro, que converge suas ações nas ações do Plano Brasil Maior.
O plano da Abras traz propostas para o crescimento e a geração de emprego e renda no setor, além de evoluções tecnológicas como por exemplo a etiqueta inteligente. Yamada também destacou a importância do ranking. "É uma motivação para o desenvolvimento do setor supermercadista. É também um instrumento político que mostra à sociedade, aos fornecedores e ao governo o impacto do setor na economia do país", destacou o presidente da associação.
Medidas recentes
Em março deste ano, a presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou a desoneração de todos os produtos da cesta básica, agora isentos de impostos federais: PIS/Cofins e IPI, que tiveram suas alíquotas zeradas. Na ocasião, o governo também ampliou o número de itens que compõem a cesta, que era formada por carnes (bovina, suína, aves e peixe), arroz, feijão, ovo, leite integral, café, açúcar, farinhas, pão, óleo, manteiga, frutas e legumes. Com a ampliação, os consumidores agora também pagam menos pelos produtos de higiene - sabonete, papel higiênico e pasta de dentes - que passaram a fazer parte da cesta. A renúncia fiscal é de R$ 7,3 bilhões por ano.
A desoneração da cesta soma-se à redução de custos estruturais já implementados pelo governo federal, como juros e energia elétrica, o que viabilizam maior dinâmica empreendedora e redução de preços nas gôndolas ampliando assim o bem-estar do consumidor.