Exportador tenta driblar o câmbio

VALOR ECONÔMICO

De Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte e do Rio
19/10/2009

Operações de proteção com derivativos e reajustes de preços são algumas das estratégias mais utilizadas
A nova onda de valorização do real exige dos exportadores grande esforço para minimizar seus impactos sobre as margens das exportações. Operações de proteção com derivativos financeiros, reajustes de preços, aumento da importação de insumos e dos índices de nacionalização dos produtos fabricados nas unidades industriais no exterior são algumas das estratégias mais utilizadas.
A Marcopolo, que faz carrocerias de ônibus, aumentou em 5% seus preços de exportação, após outro reajuste de 5% há três meses. A empresa ainda tem boa margem para elevar a nacionalização da produção na África do Sul, que recebe 50% dos componentes do Brasil. É o mesmo caminho avaliado pela Agrale, fabricante de caminhões leves, chassis e tratores pequenos. A Randon, fabricante de autopeças, reboques e veículos especiais, realinha preços nos mercados da América Latina e África, que dão sinais mais fortes de recuperação.

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