Da Redação - Jornal A Tribuna
Após passar mais de 24 horas com os portões de acesso (gates do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Santos bloqueados, a Santos Brasil, arrendatária da instalação, enfrenta agora uma “onda de intimidação” contra caminhoneiros que desejam carregar e descarregar contêineres na unidade, informou o diretor-superintendente da companhia, Luiz Felipe Gouvêa.
De acordo com o executivo, os caminhões que saíram do Tecon na noite de ontem contaram com uma escolta da Polícia Militar, a fim de evitar que os motoristas fossem abordados ou ameaçados.
Desde a última quinta-feira, caminhoneiros protestam na região portuária de Guarujá contra as condições de trabalho. Inicialmente, as principais críticas eram as dificuldades para se chegar aos terminais, devido à frequente passagem de trens, impedindo os acessos, e à falta de controle na chegada dos veículos de carga. Tais questões foram debatidas pelas empresas do setor, pela Codesp, pela concessionária ferroviária do Porto, a ALL, e pela Prefeitura de Guarujá e solucionadas na sexta-feira.
Na segunda-feira, porém, as manifestações voltaram, tendo como alvo as condições de operação do Tecon. Segundo os caminhoneiros, dos oito gates, quatro estavam fechados e havia balanças quebradas. O terminal negou quaisquer problemas. Mas não foi o suficiente.
Na terça-feira, os acessos da instalação foram bloqueados por caminhões dos manifestantes. A situação perdurou até a noite da última quarta-feira, quando a Santos Brasil obteve uma liminar judicial ordenando a liberação de seus portões. A determinação foi cumprida nessa mesma noite pela Polícia Militar.
Ontem, o Tecon passou a enfrentar um novo problema, uma onda de intimidações contra os caminhoneiros que desejavam chegar até a instalação. “Conseguimos liberar nossos gates. Mas o problema agora, segundo informam nossos clientes, é que os motoristas que vêm para cá estão sendo intimidados”, disse o diretor-superintendente da Santos-Brasil.
Segundo ele, “temos a nossa operação (dentro do Tecon) sobre controle, nossas cargas estão todas programadas. A solução para os problemas destacados pelos caminhoneiros não passam por aqui. O que tem hoje é um aumento das cargas de safra. Esses caminhões (com cargas agrícolas) apenas cruzam a nossa porta, mas não temos nada a ver com isso ”, afirmou.
De acordo com o executivo, sua empresa não define o preço dos fretes pagos aos caminhoneiros –um dos pedidos dos manifestantes era um aumento dessas taxa. “Isso é com os exportadores, os importadores e com as armadoras”.
O Tecon tem capacidade para receber de 3 mil a 3.500 caminhões por dia. Nos meses de fevereiro, costuma registrar a vinda de 2 mil veículos diários. Ontem, conseguiram entrar na instalação apenas 42 caminhões, segundo a empresa.
De acordo com o executivo, os caminhões que saíram do Tecon na noite de ontem contaram com uma escolta da Polícia Militar, a fim de evitar que os motoristas fossem abordados ou ameaçados.
Desde a última quinta-feira, caminhoneiros protestam na região portuária de Guarujá contra as condições de trabalho. Inicialmente, as principais críticas eram as dificuldades para se chegar aos terminais, devido à frequente passagem de trens, impedindo os acessos, e à falta de controle na chegada dos veículos de carga. Tais questões foram debatidas pelas empresas do setor, pela Codesp, pela concessionária ferroviária do Porto, a ALL, e pela Prefeitura de Guarujá e solucionadas na sexta-feira.
Na segunda-feira, porém, as manifestações voltaram, tendo como alvo as condições de operação do Tecon. Segundo os caminhoneiros, dos oito gates, quatro estavam fechados e havia balanças quebradas. O terminal negou quaisquer problemas. Mas não foi o suficiente.
Na terça-feira, os acessos da instalação foram bloqueados por caminhões dos manifestantes. A situação perdurou até a noite da última quarta-feira, quando a Santos Brasil obteve uma liminar judicial ordenando a liberação de seus portões. A determinação foi cumprida nessa mesma noite pela Polícia Militar.
Ontem, o Tecon passou a enfrentar um novo problema, uma onda de intimidações contra os caminhoneiros que desejavam chegar até a instalação. “Conseguimos liberar nossos gates. Mas o problema agora, segundo informam nossos clientes, é que os motoristas que vêm para cá estão sendo intimidados”, disse o diretor-superintendente da Santos-Brasil.
Segundo ele, “temos a nossa operação (dentro do Tecon) sobre controle, nossas cargas estão todas programadas. A solução para os problemas destacados pelos caminhoneiros não passam por aqui. O que tem hoje é um aumento das cargas de safra. Esses caminhões (com cargas agrícolas) apenas cruzam a nossa porta, mas não temos nada a ver com isso ”, afirmou.
De acordo com o executivo, sua empresa não define o preço dos fretes pagos aos caminhoneiros –um dos pedidos dos manifestantes era um aumento dessas taxa. “Isso é com os exportadores, os importadores e com as armadoras”.
O Tecon tem capacidade para receber de 3 mil a 3.500 caminhões por dia. Nos meses de fevereiro, costuma registrar a vinda de 2 mil veículos diários. Ontem, conseguiram entrar na instalação apenas 42 caminhões, segundo a empresa.
Polícia
O comandante da Polícia Militar na região, Carlos Celso Castelo Branco Savióli, confirmou ontem a necessidade de escolta para alguns caminhões que permaneceriam desde o começo do protesto no pátio da empresa. “Seguimos, em comboio, até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Garantimos a segurança dos motoristas e permaneceremos monitorando a situação”, garantiu. Segundo ele, equipes da PM ficarão no local para garantir o controle da manifestação.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres de Guarujá e Santos (Sindcon), José Nilton Oliveira, disse, na noite de ontem, que a paralisação nos gates da Santos Brasil está mantida pelo menos até a realização da reunião com o Ministério Público de Guarujá, marcada para as 14h30 de hoje, para debater a questão.
O comandante da Polícia Militar na região, Carlos Celso Castelo Branco Savióli, confirmou ontem a necessidade de escolta para alguns caminhões que permaneceriam desde o começo do protesto no pátio da empresa. “Seguimos, em comboio, até a Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Garantimos a segurança dos motoristas e permaneceremos monitorando a situação”, garantiu. Segundo ele, equipes da PM ficarão no local para garantir o controle da manifestação.
O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres de Guarujá e Santos (Sindcon), José Nilton Oliveira, disse, na noite de ontem, que a paralisação nos gates da Santos Brasil está mantida pelo menos até a realização da reunião com o Ministério Público de Guarujá, marcada para as 14h30 de hoje, para debater a questão.