Cinza de vulcão provoca atraso e suspensão de voos na Argentina

BUENOS AIRES - As cinzas do vulcão chileno Puyehue voltaram ao espaço aéreo de Buenos Aires e provocaram demoras e suspensões de voos nos aeroportos de Ezeiza e Jorge Newbery, na capital argentina. Dado o clima de caos em ambas terminais, o ministro do Trasporte, Juan Pablo Schavi, informou nesta terça-feira que a partir de agora será o Estado argentino quem determinará se as operações aéreas devem ou não sofrer alterações em consequência das cinzas.

- Existe critérios diferentes e subjetivos em cada uma das companhias aéreas - declarou o ministro argentino.

Segundo ele, "nas próximas semanas o Estado assumirá o controle desta situação e informará se é possível ou não voar".

- Estamos adotando esta medida porque algumas pessoas podem sentir que sofrem complicações em sua vida por uma decisão burocrática e outras que estão voando com algum risco - explicou Schiavi.

Nos últimos dias, os aeroportos de Buenos Aires também foram cenário de conflitos entre a diretoria da Aerolíneas Argentinas e o sindicato dos controladores aéreos que também provocaram demoras e cancelamentos. Vários voos da empresa foram reprogramados, sobretudo os que tinham como destino outros continentes. O governo da presidente Cristina Kirchner decidiu rever todo o funcionamento da Aerolíneas Argentinas e uma das futuras medidas da empresa seria a eliminação de destinos como Sidney, na Austrália, e Miami. Segundo o secretário de Transportes, a companhia dará prioridade aos voos internos e regionais.

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