Compradores e investidores internacionais começam a chegar ao Brasil para a etapa brasileira da Fórmula Indy

MDIC / APEX-BRASIL
11/03/2010

O Projeto Fórmula Indy, criado pela Apex-Brasil, é uma plataforma para ações de promoção comercial que busca uma nova forma de aproximar empresários brasileiros e norte-americanos.

Depois dos US$ 370 milhões gerados durante 2009, o desafio para a temporada 2010 é ultrapassar US$ 400 milhões em exportações principalmente para os Estados Unidos, não excluindo, entretanto, Canadá e Japão, que sediam três provas da competição. Neste ano, com a abertura da temporada e a realização da primeira prova no Brasil, mercados da América Latina também participam do Projeto.

A Apex-Brasil prepara ações para as 17 etapas do campeonato promovendo empresas, produtos e serviços brasileiros e viabilizando rodadas de negócios entre exportadores brasileiros e compradores estrangeiros durante os eventos da Indy.

Setores que participam do Projeto Fórmula Indy

Para a prova de São Paulo, no dia 14 de março, diversos setores já confirmaram presença no camarote de negócios da Apex-Brasil, onde as empresas brasileiras terão oportunidade de fechar negócios com compradores internacionais.

Entre os participantes, uma empresa indiana e outra norte-americana de software e serviços de TI buscam parcerias com empresas brasileiras e querem atender, a partir do Brasil, as demandas de todo mercado latino-americano. Venezuelanos, uruguaios, argentinos e norte-americanos vêm comprar porcelanatos e revestimentos de parede.

Na pauta, destacam-se, ainda, os fabricantes de etanol, vestuário, cosméticos, vidros de perfume, cozinhas profissionais, móveis, café, cachaça e vinhos. No caso do vinho, o público são as churrascarias estabelecidas nos EUA.

A estratégia

A parceria da Apex-Brasil com a Indy Racing League - IRL - foi desenvolvida para facilitar a entrada de bens e de serviços brasileiros principalmente em regiões do mercado norte-americano onde as ações de promoção tradicionais, como feiras e congressos, não costumam alcançar todos os segmentos compradores desejados e, também, onde essas estratégias revelaram-se insuficientes para atingir maciçamente o público norte-americano, especialmente o regional.

A opção por essa inovação na promoção comercial também se deu a partir da percepção de que é parte importante da cultura dos Estados Unidos realizar negócios durante eventos esportivos. A Fórmula Indy tem 41 milhões de fãs nos Estados Unidos - um em cada cinco adultos norte-americanos -, oportunidade de trabalhar simultaneamente a imagem do Brasil e dos produtos brasileiros.

"A ideia de fazer promoção comercial da forma como os empresários dos EUA gostam de fazer negócios gerou um resultado tão positivo que estamos ampliando o trabalho em 2010", explica Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil. "A realização de uma prova e a abertura da temporada da Fórmula Indy aqui comprovam o interesse pelo Brasil e o acerto dessa estratégia. Afinal, são mais de cem empresários estrangeiros vindo ao Brasil interessados em nossos produtos e serviços", concluiu.

US$ 370 milhões em 2009

A temporada 2009 assegurou contratos de US$ 370 milhões para empresários das áreas de software, aeroespacial, alimentos, biomateriais avançados (ossos e peles artificiais), equipamentos e insumos odonto-médico-hospitalares, móveis, vinhos, petroquímica, jóias, cosméticos, entre outros.

Etanol brasileiro

A participação do Brasil na Fórmula Indy também tem o objetivo de firmar a primazia do país como detentor de tecnologia no segmento de energia limpa e renovável: o etanol fornecido para todos os carros é produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar, sem subsídio, ao menor custo do mundo, graças a avançadas tecnologias agrícolas. O Brasil tornou-se fornecedor de etanol para a Indy na temporada 2009. O produto é fornecido por empresas associadas à União da Indústria da Cana-de-açúcar (UNICA).

EUA - parceiro estratégico

O Projeto inclui ações de promoção comercial mais agressivas junto a um mercado estratégico para a economia brasileira. Setenta e oito por cento das exportações brasileiras para os Estados Unidos são de produtos industrializados, sendo metade do total composta por manufaturados de alto valor agregado. A despeito da severa crise iniciada em 2008, os Estados Unidos se mantêm como um parceiro tradicional e de grande potencial.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Imprensa da Apex-Brasil
Tel: (61) 3426-0724
(61) 3426 0741

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