Segunda semana de março apresenta superávit de US$ 82 milhões

Na segunda semana de março (de 8 a 14), a balança comercial brasileira registrou superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 82 milhões, com uma média diária de US$ 16,4 milhões. Nesses cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,423 bilhões (média diária de US$ 684,6 milhões) e as importações US$ 3,341 bilhões (média diária de US$ 668,2 milhões). A corrente de comércio (soma dos valores exportados e importados) do período foi de US$ 6,764 bilhões, o que significou negociações médias de US$ 1,352 bilhão por dia útil.

A média diária das exportações, na semana, foi 1,3% maior que a verificada na primeira semana do mês. Esse aumento foi atribuído aos embarques de básicos (+10,5%) – principalmente, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango – e semimanufaturados (+13,3%) – com destaque para ouro em formas semimanufaturadas, ferro-ligas e ferro fundido. Na mesma comparação, as exportações de manufaturados caíram 8,3%, por conta de aviões, açúcar refinado, laminados planos, hidrocarbonetos e seus derivados e óxidos e hidróxidos de alumínio.

As importações, também pela média diária, cresceram 16% devido às aquisições de combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletro-eletrônicos, automóveis e partes, produtos plásticos e de borracha.

Mês

As exportações, nas duas primeiras semanas de março, somaram US$ 6,802 bilhões, com média diária de US$ 680,2 milhões. Esse desempenho foi 26,7% maior que a média diária registrada em março do ano passado (US$ 536,8 milhões). Nessa comparação, cresceram as exportações de produtos das três categorias: semimanufaturados (+57,5%) – principalmente, ligas de alumínio, celulose, ferro-ligas, couros e peles, açúcar em bruto e alumínio em bruto –, básicos (+31,6%) – por conta de petróleo em bruto, mármores e granitos, trigo em grãos, minério de manganês e carne de frango – e manufaturados (+15,7%) – em razão de óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, automóveis e calçados.

Já em relação a fevereiro de 2010, quando a média diária das exportações brasileiras ficou em US$ 677,6 milhões, o crescimento foi de 0,4%, justificado pelo embarque de básicos (+4,2%). As exportações de semimanufaturados e manufaturados decresceram 3,6% e 0,4%, respectivamente.

Nos dez primeiros dias úteis de março, as importações totalizaram US$ 6,220 bilhões, com uma média diária de US$ 622 milhões. Esse valor ficou 36,1% acima do registrado como média diária das importações no mesmo mês do ano passado (US$ 457 milhões), por conta de aumentos nas compras brasileiras de produtos de borracha (+92,2%), automóveis e partes (+52,6%), combustíveis e lubrificantes (+49%), produtos plásticos (+48,9%) e instrumentos de ótica, precisão e médicos (+41,6%).

Na comparação com o desempenho médio diário das importações em fevereiro deste ano (US$ 655,7 milhões) houve um decréscimo de 5,1%, justificada penas aquisições de cereais e produtos de moagem (-36,7%), combustíveis e lubrificantes (-19,6%), siderúrgicos (-8,2%) e equipamentos eletro-eletrônicos (-4,5%).

Ano

De janeiro à segunda semana de março (48 dias úteis), as exportações chegaram a US$ 30,304 bilhões (média diária de US$ 631,3 milhões), desempenho 25,9% maior do que a média diária das exportações no mesmo período de ano passado (US$ 501,3 milhões).

Na mesma comparação, as importações cresceram 31,4%, ao saírem de uma média diária de US$ 467,6 milhões, até a segunda semana de março de 2009, para US$ 614,5 milhões no mesmo período deste ano. De janeiro à segunda semana de março as importações atingiram US$ 29,495 bilhões.

O superávit comercial acumulado no ano foi de US$ 809 milhões (média diária de US$ 16,9 milhões), valor 50,1% menor que o saldo médio diário apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 33,8 milhões).

Informou: MDIC / Comércio Exterior
15.03.2010

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