Documentação errada atrasa carga no Porto de Santos

Do Metro Santos
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Cerca de 24% dos contêineres que ultrapassam o tempo de permanência necessário nos terminais do Porto de Santos apresentam erros na documentação. A afirmação foi feita em reunião no Comus (Comitê de usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo).

Segundo a Alfândega do Porto de Santos, que escoa quase um quarto da balança comercial, para a carga ser liberada dos terminais, a documentação é enviada por agentes de importação e despachantes aduaneiros.

Caso haja divergência nos dados a carga é retida. No ano passado, o tempo médio que um equipamento permaneceu nos terminais marítimos de Santos foi de quase 12 dias, com picos de 19 dias para um contêiner deixar o terminal após o desembarque do navio.


Com pátios lotados, o terminal perde a eficiência. Para o presidente do CAP (Conselho de Atividade Portuária), Sérgio Aquino, os erros tendem a ocorrer quando o próprio cliente visa economizar. “De fato, temos várias fragilidades no sistema, e devemos facilitar e agilizar algumas questões burocráticas, mas a autoridade não gera documentação, e sim o usuário”, pondera.

Outro aspecto lembrado por Aquino é a operação 24 horas do Porto, que não é totalmente utilizada. “Das 22h às 5h pouquíssimas operações são feitas”.

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