Correio Braziliense - 01/10/2011
O governo federal está aberto a propostas de montadoras interessadas em ter fábricas de veículos no país e tirar proveito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor, mas não cogita, nem de longe, alterar a regra que aumentou o tributo em 30 pontos percentuais para carros importados.
Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, as empresas que quiserem produzir carros e gerar empregos no país podem vir, mas não haverá exceções.
Chineses
"Temos algumas sinalizações de empresas que estão interessadas em vir. Mas, até o momento, não recebemos proposta nenhuma", disse Pimentel. "O governo não se recusará a examinar nenhuma pedido. Mas, neste momento, o regime que temos não vai ser alterado", acrescentou o ministro, ao refutar a hipótese de flexibilização da medida que aumentou o IPI antes do fim de 2012. A instalação no Brasil de montadoras asiáticas como JAC e Chery, ambas chinesas, e que hoje operam com importação de automóveis, passou a ser questionada após a elevação do IPI.
O tributo foi elevado para até 55%, exceto para as montadoras instaladas no Brasil que se enquadram em alguns critérios, como utilização de 65% das peças dos veículos produzidas no país ou no Mercosul.
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